Aletria com grão e alho-francês
Quem diz que a massa de aletria só serve para adoçar a boca? Em comidas salgadas também se porta lindamente. E esta combinação ficou muito simpática. A textura macia da massa contrastou muito bem com o crocante das amêndoas torradas e a resistência do grão. Valeu a pena a escolha.
Eu lavo o alho-francês antes de o cortar. Corto o talo ao meio, no sentido vertical, e lavo cada folha individualmente, em água corrente, sem as soltar do lado mais branquinho. Assim é muito mais fácil retirar a terra que se encontra entre as folhas, pois podemos esfregá-las com os dedos. Em comparação, lavar depois de cortar às rodelas, passando por água corrente, não tem metade da eficácia. Fica a dica. ?
Agora, sim, depois de lavado o alho-francês é que parti para o corte. Numa frigideira anti-aderente coloquei o alho-francês cortado em meias rodelas. Juntei 3 dentes de alho picadinhos, 1/2 colher de chá de curcuma, 1 colher de chá de orégãos e um fio de azeite (de baixa acidez). Envolvi bem e liguei o fogão no máximo (no 9 na minha placa de indução). Quando ouvi crepitar reduzi a temperatura para metade e tapei. Mexi de vez em quando. Pus a massa a cozer em água fervente. Quando o alho-francês estava tenro e luminoso juntei grão-de-bico previamente cozido. Envolvi e deixei aquecer mais um pouco. Com o fogão desligado juntei a massa escorrida e misturei bem para ela ganhar alguma da cor da curcuma. Ficou um prato bonito, apesar da simplicidade. Acho que o que o torna especial é mesmo a diversidade de texturas. E, claro, o cheirinho a canela é qualquer coisa.
Torrei amêndoas com pele e servi-as por cima. Curiosamente, cá por casa ninguém aprecia muito amêndoas, então se forem com pele muito menos. MAS, com pele se forem torradas toda a gente gosta! É curioso, como um calorzinho faz tanta diferença.
