Batatas assadas com pasta de feijão-branco
Batatas assadas são sempre um sucesso por aqui. Estas não foram a exceção. ?
Para as batatas vão precisar de:
5 batatas vermelhas grandes
1 cc de açafrão
2 cc de pimentão doce fumado
1 cs de alho em pó
1 cs de tomilho seco
Azeite qb
Sal (opcional)
Usei batata vermelha grande. Lavei cuidadosamente com um esfregão da loiça. Passei por água e parti no sentido do comprimento em palitos grossos (sem descascar). Sequei bem. Temperei primeiro com o azeite e depois com os temperos secos. Se usarem sal é agora que o devem colocar. Num recipiente bem grande misturei tudo com as mãos, esfregando as batatas todas o mais possível para ganharem a cor dos temperos de forma homogénea.
Depois coloquei numa tabuleiro forrado com papel vegetal (que podem não usar. Mas eu gosto pouco de lavar assadeiras tostadas ? por isso uso sempre ?) e foi ao forno a 180 graus por 50 minutos. Podem virar ou dar uma mexidela a meio tempo.
Para a pasta de feijão-branco vão precisar de:
5 conchas (de servir sopa) de feijão-branco cozido e escorrido
1 dente de alho
sumo de meio limão
2 pés de salsa fresca
10 tomates cherry
12 bagos de uva (sem graínha)
2 cenouras cruas
1/2 cebola roxa
Azeite qb
Juntei o feijão, o alho, o sumo de limão e o azeite e desfiz com a varinha mágica. Piquei finamente a salsa e a cebola, cortei os bagos de uva em 4 e os tomatinhos também. Ralei as cenouras na parte mais fina do ralador manual. Juntei estes cortes ao preparado de feijão.
Servi o feijão à temperatura ambiente. Poder-se-ia dizer frio. Se estivesse quente as texturas não se mantinham e os sabores seriam menos interessantes.
O mais velho comeu muito bem. Claro que adorou as batatas, mas comeu o feijão muito bem. O mais novo começou a comer muito sorrateiramente. Quando dou por ele está a comer pedacinhos de pão (que estivemos os três a fazer de tarde) com batata em cima, como se o tivesse barrado com manteiga de amendoim, por exemplo. Comento que não pode comer só aqueles alimentos e que o feijão também é bom e faz-lhe bem. «Não quero, tem salsa e eu não gosto de salsa!» Ora bolas! Esqueci-me que ele não pode ver a salsa e que se recusa a comer. Continuo o meu prato bufando internamente. Entretanto mostro-lhe como imaginei que poderíamos comer o jantar.
Não se interessou, nem um bocadinho, e repetiu «tem salsa». Bolas! Lembrei-o que tinha a tigela de sopa na frente e que poderia comer uma colher de sopa e depois a batata e a seguir sopa novamente. A sopa tinha sido acabada de fazer por isso, as crianças, aguardavam que arrefecesse. Aceitou! Deixei de me preocupar, porque a sopa estava cheia de leguminosas. Juntei mungo germinado e ficou maravilhosa. Em pouco tempo ouvi o mais velho «Já vais no segundo? Eu ainda estou no primeiro!» E eu pensei «dois quê?!» Pois, o pequeno comeu dois pães (dos caseirinhos, também quem é que me mandou deixar o tabuleiro na mesa mesmo ao lado dele), a dose de batatas, sempre colocadas em cima de pedacinhos de pão. A sopa com um grissino (ao alho de beterraba e cenoura) dentro e os últimos pedaços do segundo pão. Um exagero! Mas esteve feliz e nunca foi preciso dizer para comer, com a exceção do feijão. Mas eu percebi logo que era batalha perdida, por isso não valia a pena perturbar. Comeu o que lhe apeteceu e comeu a maior fonte de proteína na sopa. Apesar de ele não saber essas coisas, isso deixou-me sossegada. E amanhã é outro dia!