One pot pasta ou quase
Quem já começou com a lufa-lufa dos miúdos na escola e do trabalho (NO trabalho)? Pois é. Ainda por cima parece que já nem nos lembramos como fazer o que parecia tão simples no ano passado. Falo por mim. Há 4 anos que faço refeições para levar para a escola para o miúdo mais velho, mas agora com o recomeço parece que já nem sei por onde começar. A verdade é que já não há escola de forma típica há imensos meses e o início deste ano letivo está a parecer-me uma montanha muito grande para subir. Isso e o facto de agora serem dois que levam comidinha para a escola. Pois é, o rebentinho número 2 já cresceu muito… ao ponto de ter começado o pré-escolar no passado dia 1. Nem dá para acreditar. ?
Então, com este stress que parece novo, mas não é(!), andei a fazer uma comidinha fácil. Versão tudoaomolhoeféemdeus!
Para esta facilidade toda (que serve 4/5 pessoas) vão precisar de:
250g esparguete (eu usei de espelta)
1 mão cheia de tomate seco picado (eu usei biológico e seco ao sol, sem químicos)
1/2 cebola roxa em rodelas
2 cenouras bio às rodelas
3 tomates maduros aos cubos
3 dentes de alho
1/2 maçã
250g cogumelos pleurotus às tiras
2 conchas (de servir sopa) de lentilhas cozidas e escorridas
Azeite qb (eu uso sempre de baixa acidez)
Molho Shoyu (molho de soja) qb (1/2 copo talvez)
Este prato dá trabalho na preparação. Mas não tem que saber. É só cortar os alimentos da forma que mais nos agradar e atirar para o tacho. Juntar água até cobrir. Notem que a massa não precisa de estar coberta neste momento. Ela vai começar a cozinhar e a ajustar-se aos espaços. ? A seguir é juntar azeite e molho shoyu, esperar que ferva para reduzir a intensidade do fogão e tapar e em 15 minutos está pronto.
As receitas de one pot pasta (ou similar) implicam pôr os ingredientes todos num tacho ou panela, temperar, ligar o fogão e fica pronto em poucos minutos. A que vos trago só é quase one pot porque lhe juntei lentilhas previamente cozinhadas (por mim). É uma batotinha, perdoem! ?
Os cogumelos pleurotus são os meus preferidos. Carnudos com um sabor aveludado. E são muito versáteis na forma de apresentação. Neste caso eu decidi rasgá-los no sentido do comprimento. Ficamos com fios ou tiras. Depois no prato é interessante termos diferentes formas para ver e degustar.
Cá em casa apreciamos o sabor característico de cada alimento, sem disfarces. Mas é importante sublinhar que apesar de parecer que não temperei, a receita tem tomate seco, que tem um sabor intenso, salgadinho e característico, tem dentes de alho que também ajudam e molho shoyu, também grande potenciador de sabor. «AI! Não usaste sal?!» Calma, lembrem-se, o tomate seco trouxe sal e o shoyu também, por isso não ficou nada insonso. Ficou muito bom!
Quando provei a comida fiquei saudosa da minha meninice. Estranhamente devo dizer. O sabor fez-me lembrar a comida de quando era pequenita, mas, na verdade, nunca cozinharam para mim comida assim. O molho ficou rico e muito saboroso. E houve qualquer coisa que me levou para outros tempos. E foi uma boa sensação. Uma delícia!
Só de olhar ..já apetece ?
Tem sempre receitas espetaculares …parabéns beijinhos
Obrigada! ?