Hoje a minha mãe convidou-me para ir para casa dela com os miúdos com a promessa de que me fazia o almoço e que assim eu poderia trabalhar sem grandes preocupações. Assim fiz. A meio de grande produção, com os miúdos felizes na brincadeira, comecei a desviar o pensamento para comida, mas não me cheirava a nada. Estava com fome! Pelo sim, pelo não, fui ver as panelas e… nada! A minha mãe fora chamada para resolver um assunto complicado de trabalho e não dera cavaco às tropas. :D

Ora bem, olhei para a bancada e, para além de grão-de-bico cozido que estava desde cedo a descongelar, avistei uma das belas curgetes da modesta horta (sem químicos) do meu pai. Pus mãos à obra.

Numa frigideira anti-aderente (não vivo sem uma destas e convenci a minha mãe a ter uma, nem que fosse só para eu usar quando lá estou) refoguei meia cebola roxa e um dente de alho (sem pedúnculo) num fio de azeite (de baixa acidez). Cortei 2 tomates aos cubos pequeninos e juntei ao refogado. Enquanto os sucos do tomate se soltavam em pequenos estalidos, fiz um corte em cruz em todo o comprimento da curgete e cortei-a às rodelas finas. Juntei-as ao refogado e cobri tudo com água. Deixei ferver 2 ou 3 minutos e juntei uma chávena de arroz branco. Baixei o lume e deixei cozer por 15 minutos, quase até perder todo o líquido. Felizmente cheguei a tempo de impedir que começasse a colar ao fundo. ? Sim, porque voltei para o computador enquanto o arroz cozinhava. Depois foi só juntar uma boa porção de grão e misturar bem, ainda no lume, até o grão atingir a temperatura do arroz. Ficou muito saboroso e suave, como se pretende quando se vai comer com miúdos.

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